Páginas

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DEPILAÇÃO CAVADINHA

Olá meninas, eu vou sair um pouco da rotina e postar um e-mail que eu recebi. Espero que gostem.


DEPILAÇÃO CAVADINHA

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à
depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas
acho que pentelho não pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso
aconteceria. Mas não esperava que
por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria
pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí.
Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada.
Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia
lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.
Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.
Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde
o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo
corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás
delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de "Calígula" com "O
Albergue". Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um
botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente
pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma
máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era "O Albergue" mesmo.

De repente, ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o
que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha
pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
....é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da
Abigail, nome
carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais
ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de
um líquido
viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?

Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga
cada perna
pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente
em
minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído,
que apenas
minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que
havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já
cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me
concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia
esquecido
de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".
Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de
espancar Penélope.
Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo
uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos
porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho
de Penélope
e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração
das
duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta" . Só voltei à terra quando entre
uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe
arrancar cabelinhos
resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo
para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar.
Obedeci à Penélope.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de
cara
para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela
cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela,
como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um
pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego
falso
da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo
da puxada ou com vergonha da situação.

Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o
pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a
bunda tivesse
ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o
travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces,
tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei
novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,
vergonha
demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia
ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a
vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha! Como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar. .. eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Queria comprar o domínio www.preserveasvaginaspeludas.com.br


Filha da puta foi a mulher que inventou a "cavadinha".

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Jennifer's Body


Jovem estudante que acaba de virar chefe de torcida se transforma em assassina especializada em matar os rapazes da classe. A dúvida é se o namorado também está na lista.




Natasha (2006)




Crime - 87 minutos
Produção: Inglaterra
Direção: Jag Mundhra
Elenco: Algina Lipskis, Sheyla Shehovich, Richard Lintern, Serena Gordon, Jenna Harrison, Joseph O’Malley, Eva Pope...

Sinopse:
Anna é uma bela garota russa que ganha a vida como stripper, em bares e casas noturnas do perigoso submundo da cidade de São Petersbugo. Acostumada a lidar com as mais diferentese incovenientes tipos de marginais, ela não esperava, porém, que o pior pudesse aconer:a pós presenciar o assassinato de seu chefe e sua prima Natasha, ela assume a identidade de Natasha e vai para a Inglaterra, em busca de...


Link para baixar:
http://www.megaupload.com/?d=W50B7105